terça-feira, 16 de março de 2010

Vem há mim,
a cada noite que passa,
um murmúrio mudo
e replicente
que incide
em dizer-me
uma triste verdade.

Como um passaro
que aos sussurros
diz ao pé do ouvido
que não terei nada alem
volupia e solidão,

E que o outro lado
da cama, ao ouvorecer,
Sempre estará vazio...

Wagner B Santos

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