Eu sei que há muito pranto na existência,
Dores que ferem corações de pedra,
E onde a vida borbulha e o sangue medra,
Aí existe a mágoa em sua essência.
Tanta tristeza nas águas, na face que refletia o espelho frágil da lua, miragem e melancolia.
A lua Tal qual a dona do bordel Pedia a cada estrela fria Um brilho de aluguel
A Mariposa
Borboleta pálida amorosa da chama não conhece o sol o mundo de cores. Tateia o que não vê. Seu pó dourado e triste é como uma lembrança do que pressente. E voa para a morte que é sua vida.