Eu sei que há muito pranto na existência,
Dores que ferem corações de pedra,
E onde a vida borbulha e o sangue medra,
Aí existe a mágoa em sua essência.
Os meus passos vão leves sobre as relvas, como se fossem memórias. Dizem que sou a maravilha, mas eu não sei quem sou. Habita em mim um fluido de desastres que cai sobre as épocas futuras como uma chuva que é nevoeiro.
Sou fatal como as noites e os outonos, e no meu coração há já uma saudade de todos quantos matarei.
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